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revista acadêmica multidisciplinar

Centro de Estudos Sobre Intolerância - Maurício Tragtenberg

Departamento de Ciências Sociais - Universidade Estadual de Maringá (DCS/UEM)

DCS - III Seminário de Ciências Sociais - O saber e a produção do conhecimento nas Ciências Sociais - de 26/09 a 30/09/2005 - clique... normas para apresentação de trabalhos...

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Por que Urutágua?

O Urutágua, também conhecido como Urutau e Mãe-da-lua, é uma ave rara noturna da fauna paranaense e nacional. Seu canto triste expressa, segundo a lenda, um lamento pela perda da amada. Mimética, confunde-se com seu habitat, observa tudo à sua volta. Esta característica explica o nome da revista. Contudo, seu objetivo é estimular a reflexão para além da condição do observador!

 

Edições anteriores

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A indecidibilidade enquanto desconstrução da hermenêutica: a primazia da metáfora da escritura

Por SILVA, Francisco de Fátima da

Resumo:

A desconstrução de conceitos da hermenêutica se encontra latente em sua própria reflexão, devido às aporias que fundamentam seu discurso enquanto instituição. A questão central que subjaz esse discurso é a interpretação do axioma de Heidegger: “o metafórico só existe no interior da metafísica”. Tal axioma desafia a fundação da diferença que Aristóteles procurou preservar nos domínios da filosofia e da literatura. Com isto, a diferença não é a do tipo um grau a mais, é uma manifestação baseada na lógica do “nem/nem” oposta a do “isto ou aquilo”. Nesta instância, uma coisa difere da outra ao deferir de outra, cada uma pertencendo ao “mesmo” lugar. Com Heidegger, como sugerem Derrida e Ricoeur, somos convidados a permanecer num espaço do indecidível. A questão do indecidível desloca na hermenêutica a questão do significado: não há mais polissemia, mas sim disseminação que promovida pela escrita impossibilita a hermenêutica o resgate da verdade.

Palavras-chave: desconstrução, hermenêutica, literatura

Abstract:

The deconstruction of concepts from the hermeneutics is found in its own reflexion, due to the apories that its discours is based on as institution. The pivotal question under this discours is the interpretation of the Heidegger’s axiom: “the metaphorical only exists into the metaphisics”. Such an axiom defies the foundation of the difference which Aristotes wanted to preserve into the domains of the philosophy and the literature. So, the difference is not that of a more one degree, it is the manifestation based on the logics of “nor/nor” oposed by the “this or that”. In this instance, a thing difers from the other on defering from another, each one belonging to the “same” place. With Heidegger, like Derrida and Ricoeur had sugested, we are invited to stand into the space of the indecidible. The question of the indecibible move into the hermeneutics the question of the signified: there is no more polyssemy, but dissemination promoted by the writing becomes impossible to rescue the truth by the hermeneutics.

Key-Words: deconstruction, hermeneutics, literature.

 

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Publicada em 03.12.04 - Última atualização: 27 abril, 2005.