por JESSÉ DOS SANTOS MACIEL

Mestrando da Universidade Estadual de Londrina/CNPq

 

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Pílades e Orestes”: 

A Sedução das Faces Mudas

Jessé dos Santos Maciel*

 

Resumo:

O conto “Pílades e Orestes” é um notável exemplo da maestria de Machado de Assis para manejar o foco narrativo, com vistas ao encobrimento dos elementos da narrativa sob camadas de ironia. Apresentando a relação afetiva assimétrica de dois homens, um deles rico herdeiro de grande fortuna e o outro um esforçado advogado, o narrador machadiano somente reforça a idéia da impossibilidade de concretização do relacionamento, ao sugerir que por trás da complacência de Gonçalves para com as investidas do amigo está o interesse pelos bens herdados, dos quais finalmente se apossa. Amor, interesse material, ou ambos teriam motivado o relacionamento? Esta questão paira no ar ao final do conto.

Palavras Chave: Literatura, Contos, Homoerotismo, Machado de Assis.

Abstract

The short-story “Pílades e Orestes” is a remarkable example of Machado de Assis’ mastery in the manipulation of the narrative focus, with the objective of covering the elements of the narrative under layers of irony. Presenting the assimetric affective relationship of two men, one who is a rich heir of a big fortune and the other who is a hard-working lawyer, the machadian narrator only reinforces the idea of impossibility to the materialization of the relationship, by suggesting that behind the complacency of Gonçalves with the surtides of his friend lays the interest for the inherited goods, which at last he conquers. Love, material interest, or both have motivated the relationship? This question remains at the end of the short-story.

Keywords: Literature, Short-stories, Homoerotism, Machado de Assis.

 

Inserido na coletânea de contos Relíquias de Casa Velha (1906), o texto “Pílades e Orestes” reveste-se de especial importância por, no mínimo, sugerir uma abordagem machadiana para a questão homoerótica. Preferimos a utilização do termo homoerotismo em lugar de homossexualismo devido à origem, ao histórico de uso e as implicações do segundo termo, o qual apresenta o relacionamento erótico entre pessoas do mesmo sexo como o resultado de disfunção biológica.

Conforme foi sobejamente demonstrado por Michel Foucault em sua História da Sexualidade, e Thomas Laqueur em Inventado o Sexo, as categorias sexo e gênero têm sido vivenciadas e representadas de maneiras distintas, conforme o período e a cultura focados. Portanto, apesar da atração e prática homoeróticas sempre terem existido, suas formas particulares de significação variaram grandemente, nem sempre sendo proscritas.

Entre os gregos, por exemplo, a atração erótica entre pessoas do mesmo sexo possuía um caráter didático/iniciático sendo encarada de forma normal e sendo inclusive exaltada. Veja-se o exemplo dos diálogos platônicos de O Banquete, nos quais a afeição e o relacionamento entre um homem mais velho e seu pupilo foram exaltados. É preciso uma apreciação cuidadosa para compreender a função social da pederastia entre os gregos dentro de seus limites, o que pode ser útil para uma aproximação ao conto.

Podemos falar com precisão na existência de pansexualismo na Grécia do período clássico, havendo liberdade para o cidadão satisfazer seus impulsos com mulheres, escravos, ou com outros homens, conforme as preferências pessoais. Entretanto, conforme dito anteriormente a relação homoerótica foi socialmente aceita e exaltada apenas quando circunscrita a um homem mais velho e a um adolescente impúbere. A este respeito manifesta-se Jean-Philippe Catonné nos seguintes termos:

Finalmente, assim como na Babilônia, o homem tem a possibilidade de fazer amor com os dois sexos. Contudo, um espaço particular é reservado para o que chamamos, injustamente, de homossexualidade grega. Ela é, antes de tudo, uma pederastia. (1994: p.32)

Entre os gregos, “A pederastia é uma sobrevivência de um rito de iniciação, [...]” (CATTONÉ, 1994: p.33), que é socialmente útil à medida que implica na instrução do jovem nos modos do cidadão se conduzir na esfera pública. Nesta sociedade patriarcal a assimetria e a desigualdade entre os sexos são gritantes, havendo liberdade para a satisfação do impulso erótico masculino e para a vivência, por parte do homem, de uma rica vida social fora do lar. Portanto:

Neste “clube de homens” que constitui a cidade grega, as funções são bem delimitadas. À heterossexualidade cabe a formação do indivíduo físico. A homofilia encarrega-se do indivíduo social e cultural. O adulto jovem e ativo, após o seu casamento, pode buscar o prazer com as mulheres ou com os rapazes, ou ainda com ambos. É uma questão de escolha, guiada por um gosto pessoal. (CATTONÉ, 1994: p.38).

A função social da pederastia, ensinar o rapaz a tornar-se um cidadão, era cumprida pelo estabelecimento de laços que incluíam o exercício da sexualidade, mas que estavam bem delimitados em termos de papéis dos sujeitos e de duração do envolvimento. Ao homem mais velho, o amante (erastes), cabia a posição ativa, e ao rapaz, o amado (eromenos), cabia a posição passiva, sendo aceitável o relacionamento até o fim da puberdade, marcada pelo nascimento dos primeiros pêlos no queixo e nas coxas.

Uma vez superada a puberdade, esperava-se que o jovem adulto assumisse a cidadania. Caso continuasse a vivenciar relacionamentos com outros homens da mesma forma que na adolescência, ocupando a posição passiva, o homem perderia a posição de cidadão. “Para um cidadão, a passividade sexual é que representa problema” (CATTONÉ, 1994: p.34).

Já na sociedade brasileira do século XIX, o relacionamento erótico entre dois homens poderia ser interpretado de duas formas distintas, conforme a localização espacial, social e temporal dos sujeitos envolvidos. A primeira abordagem do homoerotismo, que pode ser chamada de religiosa, correspondia à interpretação dos valores católicos tradicionais, os quais identificavam as práticas homoeróticas com o pecado de sodomia, definido durante boa parte do período de vigência da Inquisição como a prática do coito anal. A segunda abordagem, que se afirmou de maneira convincente após a revolução burguesa na França, manteve a noção de uma ordem natural para as práticas sexuais, cuja transgressão poderia ser interpretada como manifestação patológica.

Em “Pílades e Orestes”, Machado de Assis lançou mão da referência a um mito grego transposto para o teatro ainda na antiguidade, sob a forma de tragédias compostas pelos três grandes do período de ouro do teatro clássico: Ésquilo, Eurípides e Sófocles. A este respeito, o narrador machadiano faz referência no final do conto, ao evocar o modelo grego como contraste. Entretanto, nesta narrativa e em outras como: “Viver!”, “O anel de Polícrates”, “A visita de Alcebíades”, o autor soube apropriar-se habilmente do mito para a elaboração de um texto que exprime elementos de sua própria cultura, pela re-significação dos referenciais diegéticos, em geral a serviço da crítica à sociedade de classes de então. A este respeito é útil considerar o papel do leitor inscrito no texto, o narratário, com o qual o narrador dialoga, geralmente buscando despistar o Leitor-Modelo, ou pressuposto.[1]

O mito de Orestes, cujos elementos podem ser colhidos na Odisséia, no Catálogo das Heroínas, no poema Oresteia, e na Pítica XI, relata os acontecimentos que seguiram o retorno do rei Agamêmnon a Argos. Após o assassinato do comandante da guerra de Tróia, Egisto e sua cúmplice a rainha Clitemnestra voltaram-se para Orestes, o filho do rei morto, uma vez que eliminado o herdeiro legítimo do trono ambos estariam seguros e livres da vingança pelo sangue derramado.

Salvo da morte por sua irmã Electra, Orestes foi levado para a corte de Estrófio rei de Crisa onde cresceu seguro e pôde conquistar a amizade de Pílades, filho do rei. Atingida a maioridade, Orestes obedeceu às ordens de Apolo e retornou para Argos com Pílades, já então amigo inseparável, para vingar o terrível crime cometido por Egisto e por sua própria mãe, Clitemnestra. Ajudado por Electra, que o introduz no palácio, e pelo inseparável Pílades, que o anima a agir no momento em que hesita diante dos seios desnudos da mãe suplicante, Orestes executa a justiça de Apolo.

Surge então no relato do mito aquele gérmen do trágico que inspirou a tantos na antiguidade: a condição do homem frente às demandas de potências que estão além de seu controle, levando às ações cujas conseqüências esmagadoras ele não pode evitar. Diante da execução da mãe sobrevém a loucura e o tormento das Fúrias, as vingadoras dos crimes contra consangüíneos, Orestes havia cometido o matricídio! Purificado do crime por Apolo, em Delfos, e livrado das Fúrias após julgamento em Atenas, presidido pela própria deusa Atena, Orestes recebeu ordem de partir em busca de uma estátua de Ártemis em Táuris, que o poderia livrar da loucura.

No conto de Machado é narrada a história do relacionamento entre dois homens que haviam estudado juntos, morado juntos, e alcançado o bacharelado no mesmo ano, Quintanilha e Gonçalves. Provenientes de estratos sociais diferentes, uma vez que o primeiro nunca trabalhou, tendo sido eleito deputado provincial, o que demandava a posse de certos recursos financeiros. Já o outro tendo sido obrigado a trabalhar como advogado, desde cedo, para sobreviver. Reencontram-se os amigos, após o recebimento de uma gorda herança que um tio havia legado a Quintanilha. Assustado com a pressão e os protestos dos familiares, foi no querido Gonçalves que Quintanilha encontrou o suporte para resistir, mantendo a exclusividade na herança mesmo diante dos protestos dos parentes.

Passada a tormenta suscitada pela herança, é em Gonçalves que Quintanilha encontra um substituto para os parentes com os quais se indispôs, e a quem despreza como sendo apenas simples interesseiros. Esta proximidade entre os dois jovens solteiros atrai a atenção de alguns que os chamam de casadinhos de novo, uma vez que é impossível para Quintanilha disfarçar a atração e a fascinação que nutre pelo amigo, expressa pela atenção exagerada que dispensa, pelos presentes dispendiosos e pelos empréstimos desinteressados. A proximidade entre ambos somente diminui após a execução de uma idéia nascida no retorno das férias, que compartilharam em Petrópolis, a confecção de um quadro em que ambos aparecem lado a lado, supostamente abraçados e tendo um deles a cabeça pendendo sobre o ombro do outro.

Na exibição do quadro que retratava os amigos desencadeia-se uma violenta reação de Gonçalves, supostamente dirigida contra as habilidades do pintor e o gosto do amigo, conflito que é resolvido com a destruição da obra e a ridicularização do suposto culpado, o pintor. Após o incidente, Quintanilha procura restabelecer o contato com a família, através da visita a um primo recém viúvo, que tem uma linda, prendada e virtuosa filha, possuidora da herança moral da mãe. Convencido, após algumas visitas, que estava apaixonado pela moça, Quitanilha contou ao amigo o intento de casar-se com ela, o que desencadeou uma reação fria de dissimulada decepção.

O mal estar entre os amigos somente é resolvido com a desistência de Quintanilha do intento de desposar Camila, com quem inclusive já tivera um sonho. O “apaixonado” Quintanilha, após um pesadelo no qual compreendeu a verdade por trás da reação fria do amigo: Gonçalves amava a jovem e provavelmente era correspondido, renuncia à idéia de seu casamento. Busca então promover o matrimônio do amigo com a filha de seu primo, pelo condicionamento da posse de sua herança à efetivação do enlace entre ambos.

Realizado o intento de casar Gonçalves e a jovem Camila, Quintanilha manteve o amigo e reconciliou-se com a família, que foi representada pela jovem de olhos fatais. Anos após o casamento, tendo sido testemunha ao noivo e padrinho dos dois filhos, morreu Quintanilha, vítima de uma bala perdida em meio à revolta de 1893 (Revolta da Armada). O narrador fecha o conto assim:

Está enterrado no cemitério de S. João Batista; a sepultura é simples, a pedra tem um epitáfio que termina com esta pia frase: “Orai por ele!” É também o fecho da minha história. Orestes vive ainda, sem os remorsos do modelo grego. Pílades é agora o personagem mudo de Sófocles. Orai por ele! (ASSIS, 1997: p.715)

Considerando as reflexões do professor Antonio Candido no texto “Esquema de Machado de Assis”, é possível postular que o conto “Pílades e Orestes” articula-se no cruzamento de, no mínimo, duas linhas mestras da obra de Machado: o problema da identidade e o homem, objeto do homem. Em nível mais profundo, também seria possível argumentar em favor de um subtexto que articula outras duas temáticas machadianas: a relação entre o fato real e o fato imaginado e a relatividade dos valores morais. É no segundo nível que argumentamos em favor de uma tentativa de exploração do homoerotismo.

Seguindo uma primeira linha de interpretação do texto, poderíamos atribuir a fascinação de Quintanilha ao desejo de compartilhar as qualidades do outro pela proximidade. No Brasil da burguesia ascendente do século XIX, no qual a importância dos advogados e magistrados somente sabia crescer, seria compreensível que um homem de provável origem aristocrática, que jamais precisara trabalhar, ficasse fascinado com as habilidades dos homens que na nova ordem jurídica das coisas detinham uma forma de poder tanto crescente quanto necessário. Desejoso da força possuída pelos advogados, Quintanilha teria reagido da forma que considerava natural, aproximara-se do amigo e tentara comprá-lo com presentes e favores para tê-lo sempre perto quando necessário. Sendo incompatível com as ambições de Gonçalves a aceitação de um lugar submisso ao lado de Quintanilha, somente restava aos dois seguirem caminhos separados.

Visto que os amigos não seguiram caminhos realmente separados, tendo antes encontrado uma forma de acomodação mutuamente vantajosa, podemos postular a outra interpretação para as linhas mestras do conto: o narrador de fato brinca com a relação entre o fato real e o fato imaginado, e ao mesmo tempo demonstra a relatividade dos valores morais. Sustentar esta última interpretação é admitir que no texto do conto de Machado de Assis há um narrador que alcança o cume da desfaçatez pelo exercício do despistamento, e da intriga, em um nível poucas vezes igualado por Machado. Joga este narrador com o conhecimento compartilhado pelos leitores, ao mesmo tempo em que evita explicitar verbalmente a real natureza da relação entre os dois.

Como elemento unificador do conto, em qualquer das linhas de interpretação, há a questão da herança que se mostra fundamental. A posse da herança foi o que possibilitou a Quintanilha o reencontro com o amigo: “Herdara os bens de um tio, que lhe davam de renda cerca de trinta contos de réis. Veio para o seu Gonçalves que advogava no Rio de Janeiro” (ASSIS, 1997: p.708). Sendo a herança a causa do reencontro, ao menos pela emancipação material plena que propiciou a Quintanilha, com o conflito do retrato de ambos esta se demonstrou insuficiente para garantir a felicidade da dupla, uma vez que ficou patente a incompatibilidade dos desejos que ambos nutriam. Quintanilha desejava Gonçalves, mas por fim este de fato desejava o sucesso profissional e a herança.

Em uma sociedade na qual o relacionamento homoerótico não era aceitável, fazia-se necessário o estabelecimento de um acerto que os protegesse das conseqüências sociais de afetos desautorizados. Se a Quintanilha a maledicência de fato não afetava devido à emancipação financeira, para Gonçalves a condição de solteiro limitava as oportunidades de ascensão social, que demonstrou desejar obter por esforço próprio, mesmo não dispensando os benefícios da proximidade do amigo e da herança. Compreendendo a indisposição de Gonçalves para se sujeitar da forma esperada afinal, é o próprio Quintanilha quem sugere: “_Você por que não casa? Perguntou-lhe um dia; um advogado precisa casar” (ASSIS, 1997: p.711).

Neste ponto gostaria de enfatizar que se não há no conto a afirmação de um relacionamento de natureza homoerótica, ao menos é possível defendê-lo de forma consistente como o desenrolar de um jogo de desejos de natureza homoerótica, que é sugerido pela opinião implícita do narrador e reforçado pela maledicência da senhora que os chamava de “casadinhos de fresco” (p.711). É visando vencer as resistências à ascensão profissional do amigo que Quintanilha se afasta, e procura o casamento que o reconciliaria com a família. Mas, tão falso é este amor repentino que termina mais subitamente do que começou, com a renúncia em favor do mais necessitado de camuflagem matrimonial, Gonçalves.

Como futura esposa, a jovem Camila demonstrava ser discreta e possuir qualidades suficientes para fazer par a um aristocrata, a um advogado ou até mesmo a um desembargador, pois afinal: “Ouviu ao primo o elogio da finada mulher; numa ocasião em que Camila os deixou sós, João Bastos louvou as raras prendas da filha, que afirmava haver recebido integralmente a herança moral da mãe” (ASSIS, 1997: p.712).

Se não há no conto a consumação do relacionamento homoerótico dos personagens principais, pelo menos, há para além das insinuações do narrador a presença de um jogo de desejos que é expresso pelos olhos umedecidos e pelas emoções de ambos, que não puderam e talvez nunca pudessem ser elaboradas nos termos do que de fato sentiam um pelo outro. Se há algo a acrescentar neste espaço é o diálogo final entre os amigos, que contém uma possível resposta para o enigma dos dois, mesmo que de forma vaga. Comunica Quintanilha a Gonçalves que renunciará à prima em seu favor, isto de forma desencontrada, sem mencionar a real natureza do assunto e a identidade do que ou a quem se refere: “_Entendo, disse Quintanilha subitamente; ela será tua. _Ela quem? quis perguntar Gonçalves, mas já o amigo voava, escada abaixo, como uma flecha, e ele continuou as suas razões de embargo” (ASSIS, 1997: p.714-715). Com quem ou com o que o advogado sonhava? Com a herança? Com o amigo Quintanilha? Com Camila sabemos que não... .

É manejando o jogo dos desejos que Machado de Assis, e seu narrador não confiável, acaba por abordar no plano da não explicitude verbal a temática do amor que não ousa, e nem sempre precisa, dizer o nome para ser percebido.

 

Referências bibliográficas

ASSIS, José Maria Machado de Assis. Obra completa. Afrânio Coutinho (org.). Rio de Janeiro: Editora NovaAguilar, 1997.

CANDIDO, Antonio. “Esquema de Machado de Assis“. In: Vários escritos. São Paulo: Duas Cidades, 1970.

CATONNÉ, Jean-Philippe. A sexualidade, ontem e hoje. Trad. Michele Íris Koralck. São Paulo: Cortez, 1994.

VERRI, Valda Suely da Silva. “O leitor no texto e o leitor do texto em ‘O Enfermeiro’ de Machado de Assis“. In: Revista da Anpoll. São Paulo: v.13, p. 235-248, 2002.

[1] A este respeito ver o artigo: “O leitor no texto e o leitor do texto em ‘O Enfermeiro’ de Machado de Assis”, referenciado na bibliografia.
 

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Publicada em 03.12.04 - Última atualização: 12 abril, 2006.