Ano I - Nº 04 - Maio de 2002 - Quadrimestral - Maringá - PR - Brasil - ISSN 1519.6178

 

 

Perspectivas atuais da aqüicultura marinha no Brasil

Danilo Pedro Streit, Enio Lupchinski*, Heden Luiz Marques Moreira**, Ricardo Pereira Ribeiro***, Gentil Vanini de Moraes e Lauro Daniel Vargas****

 

RESUMO

A aqüicultura é, atualmente, uma importante fonte de proteína animal em várias regiões do mundo. A produção de crustáceos, no Brasil, é representada pelo cultivo de camarões peneídeos. A Associação Brasileira de Criadores de Camarões (ABCC), registrou uma produção em torno de 25.000 toneladas para o ano 2000, prevendo 100.000 toneladas para o ano de 2002. A malacocultura, cultivo de moluscos, produziu, em 2000, um total de 12.500 toneladas, segundo dados do Departamento de Pesca. A produção de molusco está se desenvolvendo, basicamente, no Nordeste por diversas condições propícias, entre, elas a temperatura com uma baixa variação de amplitude. A piscicultura marinha, no Brasil, ainda está em fase de pesquisa. A região sul/sudeste destaca-se por possuir trabalhos experimentais com diversas espécies nativas. Equinodermatocultura é subestimada no Brasil, mas algumas regiões do litoral brasileiro estão investindo neste cultivo.

CURRENT PERSPECTIVES OF MARINE ACQUACULTURE IN BRAZIL

ABSTRACT

Today, in many countries, the aquaculture is an important animal protein source. Peneídeos shrimp is the most important crustacean cultured in Brazil. The Brazilian Association of Shrimps Producers (ABCC). Recorder a production around 2500 tons in 2000, and expects 100000 tons in 2002. The culture mollusks, (production of mollusks) produced 12500 tons, in 2000, according to dates from Fishing Department, and it’s developing principally in north east region which has good ambiental conditions, for example the stability of temperature. The salt fish culture of Brazil in research stage the south and south east regions known to research many indigenous species. The echinoderm culture has received little attention in Brazil, but some regions of Brazilian seashore began to interesant for this culture.

1. INTRODUÇÃO

A aqüicultura é, atualmente, uma importante fonte de proteína animal em várias regiões do mundo. Em 1999, a produção da aqüicultura respondeu por um pouco mais de 38 milhões de toneladas (FAO, 2000). Deste total, 17,3 milhões de toneladas provém de peixes de água doce, 9,1 milhões de toneladas de moluscos, 8,5 milhões de toneladas de plantas aquáticas, 1,9 milhões de toneladas de peixes mixualinos, 1,5 milhões de toneladas de crustáceos, 781 mil de peixes marinhos e 111 mil toneladas para as demais espécies como rãs, quelônios, entre outros.

O Brasil possui, 8.400 km de extensão litorânea, inteiramente diversificada, condições climáticas excelentes, bem como um rico recurso hídrico continental com potencial para aqüicultura. Outra característica importante para aqüicultura, no Brasil, é a produção de grãos, principalmente, o milho e a soja em grande escala. Em 2001, a perspectiva é a produção de 36 milhões de toneladas de soja e de 41 milhões de toneladas de milho (IBGE, 2001a). Estes valores são importante por estarem diretamente ligados à produção de ração, pois se fosse nescessário importar estes grãos, provavelmente, comprometeria a piscicultura no Brasil.

Estes são dados que sugerem ao Brasil investir na produção de espécies oriundas da água salgada, denominado maricultura. A maricultura, no Brasil, está representada basicamente, pelos cultivos de crustáceos e moluscos. O cultivo de peixes marinhos e equinodermatas, ainda está em uma fase laboratorial e o cultivo de algas alcançou uma produção comercial significativa nos anos 70 e 80, basicamente para a produção de ágar e carageninas para exportação.

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 CARCINOCULTURA

A produção de crustáceos (carcinocultura), no Brasil, é representada pelo cultivo de camarões peneídeos. Para Barbieri (1997), o Brasil se caracterizou, desde o começo dos anos 80 até meados dos anos 90, por cultivar espécies nativas Litopenaeus shimitti e P. subtilis na região nordeste, e Farfatepenaeus. paulensis e L schimitti na região sul, passando a partir do meados dos anos 90 cultivar a espécie exótica Litopenaeus. vannamei. O mesmo autor concluiu que está situação ocorreu devido a falta de ração específica de boa qualidade para espécies nativas e, em contrapartida, um conhecimento tecnológico e de manejo para o L. vannamei. Esta situação, contribuiu para colocar o Brasil no mercado produtor e exportador de camarões marinhos. A Associação Brasileira de Criadores de Camarões (ABCC), registrou uma produção em torno de 25000 toneladas para o ano 2000, prevendo o dobro para o ano 2001 e, novamente, duplicar para o ano de 2002, perfazendo um total de 100000 mil toneladas de camarões (PANORAMA DA AQÜICULTURA, 2000a). O mesmo artigo relatou que os principais importadores de camarões marinhos congelados do Brasil são pela ordem EUA, Espanha, França, Japão, Itália, Holanda e Bélgica, sendo a carcinocultura responsável por 61% destas exportações.

O Nordeste brasileiro é o principal produtor de camarões como mostra a produção de pós-larvas de camarões marinhos em 2001, que representa 97% do camarão produzido no Brasil. Rocha (1999) destacou que o litoral nordestino possui cerca de 300000 hectares propícios para a exploração da carcinocultura marinha, que poderá produzir até 1000000 de toneladas/ano, brevemente.

O Brasil deve atentar-se para os problemas ambientais que possam vir a serem causados pela implementação, em grande escala, da maricultura, como os ocorridos nos manguezais do Equador, Filipinas, Tailândia e Indonésia. Vinatea (1999) afirmou que aqüicultura, como qualquer outra atividade de produção, é reconhecido como impactante ambiental. O autor ressaltou que, no Equador, cerca de 20% dos manguezais foram transformados em viveiros de cultivo de camarões em 1987 e na Tailândia mais de 100000 hectare de mangue viraram viveiros de camarões, com grave problema sócio econômicos. Para Wainberg (2000), o Brasil, apesar de ser pioneiro no cultivo de camarões na América Latina, atrasou-se no desenvolvimento da carcinocultura, mas neste caso este atraso foi benéfico, pois os países que puxaram o desenvolvimento desta cultura principalmente o Equador sofreram com o crescimento desenfreado. Para Boyd (1992), o fornecimento de alimento é o principal causador da deterioração da qualidade d’água dos tanques e do acúmulo de matéria orgânica no fundo. Se pensarmos que um grande responsável pela deterioração da água é o aporte de nitrogênio, então a carcinocultura é uma cultura altamente poluente. Lowell (1988) afirmou que os níveis ótimos de proteína na ração para camarões situam-se entre 28 e 60%, variando em função da espécie cultivada.

Para Pavanelli et al (2000), a questão do controle de enfermidade tem um aspecto importante do processo produtivo de camarões. No Equador, a produção de camarões foi quase dizimada pela doença do ponto branco “White spot”. Neste país, são graves devido os problemas socioeconômicos causado pelo declínio desta produção. Então, estes são fatores que contribuem para os cuidados que devem ser tomados para evitar desastres ambientais na maricultura.

2.2 MALACOCULTURA

A malacocultura que envolve a produção de moluscos (ostras, mexilhões e vieiras) produziu em 2000, um total de 12500 toneladas, segundo dados do Departamento de Pesca. Segundo Borghetti e Ostrensky (2000), os moluscos produzidos no Brasil, são o mexilhão Perna perna, duas espécies de ostras, a nativa Crassostrea rhizophorae e a ostra do Pacífico Crassostrea gigas, e uma espécie de Vieira Nodipecten nodosus. Brandini et al (2000) afirmaram que o cultivo de moluscos filtradores em águas brasileiras tem um bom potêncial, pois o litoral brasileiro possue baías, enseadas e regiões estuarinas-lagunares. O autor ainda cita que as águas adjacentes aos manguezais produzem uma elevada carga de material orgânica em suspensão propiciando uma situação propicia para o cultivo de moluscos.

Novamente, este tipo de cultura está se desenvolvendo em grande velocidade no Nordeste por diversas condições propícias, entre elas a temperatura com uma baixa variação de amplitude, assim como um bom aporte de nutrientes provenientes de manguezais, além de alguns estados possuírem uma excelente qualidade de água, não sendo necessário a depuração destes filtradores para a sua comercialização.

O Maranhão produz moluscos desde 1999, no sistema long-line e de mesas suspensas, o Ceará conta com 70 marisqueiras produzindo ostras, já no Rio Grande do Norte este modo de cultivo ainda não se tem registro, mas apresenta um litoral extremamente favorável para esta cultura, Em Pernambuco o cultivo de ostras em estuários registrou uma produção de 7500 dúzias, com previsão de 33000 dúzias para o ano de 2002 Em Sergipe ocorre um fato curioso, pois não existe produção comercial de ostras acabadas, apesar de existirem pelo menos 6 grandes estuários com potencial para produção, mas o estado se caracteriza por possuir um dos poucos laboratórios de produção de sementes do País. Na Bahia ainda não existem cultivos comerciais, mas caminha para este processo com projetos pilotos de cultivos. A malacocultura também se desenvolve no sudeste do Brasil, No Espírito Santo, dos 14 municípios litorâneos, com predominância no sul do estado, verifica-se o cultivo de mexilhão em decorrência de seu bom desenvolvimento e abundância de sementes; na região norte do estado predomina o cultivo de ostras em balsas flutuantes. No Rio de Janeiro existem cooperativas de criadores de moluscos em que o litoral fluminense caracteriza pela presença de ostras, mexilhões e vieiras, ou seja, um policultivo de moluscos. O Rio de Janeiro ainda conta uma empresa processadora de moluscos. Em São Paulo o cultivo de moluscos é predominante no litoral sul do estado, com banco de ostras que se estende até o litoral norte do estado do Paraná. No litoral norte do estado destacou-se a presença do cultivo de mexilhões cultivados em long-line. A malocultura, de uma forma empresarial, teve origem no litoral de Santa Catarina. No Paraná quatro municípios litorâneos destacam-se neste cultivares, e as espécies cultivadas são a ostra do mangue, do Pacífico e mexilhões. Em Santa Catarina, 50 % dos municípios litorâneos produzem moluscos, existindo 1050 malacocultores, organizados em 18 associações e quatro cooperativas. O principal produto catarinense é o mexilhão Perna perna (PANORAMA DA AQÜICULTURA, 2001).

Chammas (1997), citou que a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), destaca-se pela produção e pesquisa de ponta com relação a produção de sementes de ostras e vieiras. O autor conclui que Santa Catarina possui a maior vocação para fazenda Marinha na região Sul do Brasil, pois o litoral catarinense dispõe de baías e regiões protegidas de fortes ondas, correntes e marés, que propicia instalações de estruturas com menores custos e maior segurança. Associado a esse fator o estado de Santa Catarina está localizada, geograficamente, na região sul/sudeste do Brasil, a mais populosa do país, com aproximadamente cem milhões de habitantes (IBGE, 2001b), o que representa um grande mercado consumidor em potencial.

2.3 PISCICULTURA MARINHA

A piscicultura marinha, no Brasil, ainda está em fase de pesquisa. Para Sampaio (2000), a piscicultura marinha está bem desenvolvida no sudeste asiático, na costa do Mediterrâneo e nos Estados Unidos. No Brasil, o autor citou não existir registro comercial de peixes marinhos cultivados, porém ressalta que a região sul/sudeste destaca-se por possuir trabalhos experimentais sobre o cultivo de tainha Mugil platanus no Instituto de Pesca de São Paulo. Na UFSC, verificou-se o desenvolvimento da trabalhos na produção de alevinos de robalo Centropomus parallelus e de linguado Paralichthys orbignianus. Outra Universidade que realiza trabalho pioneiro, nesta área, é a Fundação Universidade do Rio Grande (FURG) que estuda várias espécies, entre elas o linguado, a tainha, a corvina (Micropogonias furnieri), o pampo (Trachinotus marginatus) e o peixe-rei (Odontesthes argentinensis). O peixe rei, hoje, é espécie que mais apresenta trabalhos para o desenvolvimento de um pacote tecnológico para o cultivo desta espécie. Os trabalhos pioneiros foram realizados por Phonlor e Vinagre (1989) que descreveram o processo de obtenção de ovos de peixe-rei fertilizados naturalmente, na praia. Esta característica determina um potencial promissor para esta espécie. Hoje toda a fase de incubação bem como a larvicultura e alevinagem desta espécie estão bem desenvolvidas.

O robalo é outra espécie marinha que esta em fase de desenvolvimento bem adiantada, especialmente, pelos estudos de Cerqueira (1995) e Wagner Jr et al (2000), que estudaram o desenvolvimento desta espécie em tanque rede com duas dietas naturais e artificiais.

A tilápia Oreochromis niloticus, que tem se tornado uma espécie cultivada mundialmente, também tem mostrado a sua grande versatilidade, mostrando bons resultados quando criada em água salgada. Ross (2000), citou que diversos pesquisadores comprovaram a tolerância à água salina, tendo mostrado boa resposta de crescimento nesta situação, tornando este peixe, viável para o seu cultivo em água salgada. Este fato demonstra a versatilidade deste peixe em diversos ambientes, sendo possível o seu cultivo em água salgada.

Brandini et al (2000) apontaram para outro recurso que tem espaço para crescer no Brasil, a produção em massa de peixes ornamentais marinhos, para o mercado de aquariofilia. O autor ainda denuncia que estes recursos ainda são extraídos sem controle dos bancos de corais e de ambientes rochosos, que causam impactos imensuráveis nos recursos naturais.

2.4 EQUINODERMOCULTURA

Esta cultura marinha é subestimada no Brasil, embora algumas regiões do litoral brasileiro estão se atentando para está este cultivo. Os equinodermatas são invertebrados marinhos que vivem nos mais variados locais dos oceanos. No Brasil, o ouriço-do-mar (Echinometra lacunter) e o pepino-do-mar (Isostichopus badionotus) são consumidos por populações ribeirinhas e vendido para restaurantes.

No Brasil, este tipo de cultura ainda está em fase de pesquisa mas com grande perspectivas de crescimento, pois o litoral brasileiro possui características favoráveis para o cultivo destes animais. Em países como Japão os ouriço-do-mar tem o cultivo mais desenvolvido do que pepino-do-mar, alçando um valor médio de US$ 85 o quilo da ova. O pepino-do-mar também possui o seu melhor desenvolvimento na China e no Japão, onde é largamente consumido (PANORAMA DA AQÜICULTURA, 2000b). O Brasil tem um mercado favorável para ser explorado tanto interno e especialmente para exportação.

3. CONCLUSÃO

O Brasil possuí uma série de vantagens que permitem acreditar que a aqüicultura marinha tem um grande potencial a ser explorado como é a realidade do camarão hoje, mas para que os outros tipos de cultivos possam passar de pesquisa para uma prática empresarial, são necessárias atitudes que permitam esta proposta, como a produção de alevinos, larvas e sementes de qualidades, suporte técnico e equipamentos adequados e uma política governamental direcionada para o setor.

4. REFERÊNCIAS
 
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* Oceanólogo, aluno de mestrado do Programa de Pós Graduação em Zootecnia da UEM. Maringá – PR. 
** Agronômo, Dr. Prof. Adjunto “A”, Departamento de zootecnia, UEM.
*** Zootecnista, Dr. Prof. Adjunto “B” – Departamento de Zootecnia, UEM.
**** Médico Veterinário, Dr. Prof. Associado, Departamento de Zootecnia, UEM.