Ano I - Nº 02 - Julho de 2001 - Bimensal - Maringá - PR - Brasil - ISSN 1519.6178

 

 

O que é consciência crítica?

Josiane Magalhães [*]

 

RESUMO:
Este artigo busca elucidar os conceitos de consciência e consciência crítica em suas origens filosóficas, psicológicas e sociais, através de análise teórica.
Palavras-chave: consciência, consciência critica.

 

Um dos problemas nas Ciências Sociais está em usar palavras com significado específico que são utilizadas cotidianamente na sociedade com vários sentidos e tomadas como sinônimos de conceitos distintamente diferentes nessa área. Não há consenso inclusive nas chamadas ciências humanas, tais como a Psicologia, a Filosofia e a Sociologia.

Sendo assim, pretende-se definir o que é consciência crítica com o propósito de estabelecer parâmetros e diferenciar esse conceito da forma como é utilizado cotidianamente e em algumas diferentes abordagens teóricas, explicitando suas especificidades que estão subentendidas nas várias maneiras com que é utilizado. Bem como tentar entender por quais meios os seres humanos a desenvolvem.

As principais correntes teórico-filosóficas que desenvolveram definições acerca do conceito consciência seguem dois caminhos: o proposto por R. Descartes e o produzido a partir de F.C. Brentano. Em Descartes a consciência se define como conhecimento reflexivo. Assim, ser consciente é apreender-se a si próprio de modo imediato e privilegiado. Isto leva a uma coextensão entre consciência e psiquismo. O caminho de Brentano retoma o conceito de intencionalidade da tradição escolástica, e que se torna conceito central na fenomenologia de T. Husserl. Segundo este caminho a consciência é definida pela intencionalidade, pela referência ou relação a um objeto que caracterizaria como mental, imanente ou intencional, excluindo-se a obrigatoriedade da existência real ou efetiva. O critério de intencionalidade fundamenta uma classificação dos fenômenos psíquicos, sem apelar para critérios extrínsecos. Assim, ter-se-ia tantos fenômenos mentais quanto modos de a consciência se referir aos objetos imanentes. A esses modos temos considerado: 1) a representação, 2) o juízo e 3) o amor e o ódio. W James ao reformular a perspectiva cartesiana, tratando dos domínios que poderiam ser discriminados na consciência, desenvolve uma distinção de região entre focal e franjal. No foco os conteúdos se viveriam com o máximo de clareza e distinção. A franja corresponderia à região obscura do subconsciente. Nela os conteúdos seriam vivenciados em condições de reduzida clareza e distinção.  Mas ainda segundo James, haveria intenso dinamismo entre o foco e a franja, havendo contínuo deslocamento dos conteúdos de uma para outra região.

Vygotsky, em “Pensamento e Linguagem”, trata da indissociabilidade entre a constituição do pensamento e a verbalização destes pelos indivíduos. Sendo que para este autor, há mesmo uma junção entre pensamento e linguagem:

O significado de uma palavra representa um amálgama tão estreito do pensamento e da linguagem, que fica difícil dizer se trata de um fenômeno da fala ou de um fenômeno do pensamento. Uma palavra sem significado é um som vazio; o significado, portanto, é um critério da palavra, seu componente indispensável. Pareceria, então, que o significado poderia ser visto como um fenômeno da fala. Mas, do ponto de vista da Psicologia, o significado de cada palavra é uma generalização ou um conceito. E como as generalizações e os conceitos são inegavelmente atos do pensamento, podemos considerar o significado como um fenômeno do pensamento. Daí não decorre, entretanto, que o significado pertença formalmente a duas esferas diferentes da vida psíquica. O significado das palavras é um fenômeno de pensamento apenas na medida em que o pensamento ganha corpo por meio da fala, e só é um fenômeno da fala na medida que esta é ligada ao pensamento, sendo iluminada por ele. É um fenômeno do pensamento verbal, ou da fala significativa – uma união da palavra e do pensamento. ( VIGOTSKY, S/D)         

Se assim ocorre, a consciência dos indivíduos formar-se-ia através da verbalização, ou seja, através do diálogo. Esta proposição corrobora com a proposição de que a língua, segundo Berger e Luckmann é o principal meio de institucionalização das objetivações sociais. Estas se referem à maneira institucionalizada com que as sociedades apresentam seus significados e símbolos.

A linguagem, que pode ser aqui definida como sistema de sinais vocais, é o mais importante sistema de sinais da sociedade humana. (...).As objetivações comuns da vida cotidiana são mantidas primordialmente pela significação lingüística. A vida cotidiana é sobretudo a vida com a linguagem, e por meio dela, de que participo com meus semelhantes.  A compreensão da linguagem é por isso essencial para minha compreensão da realidade da vida cotidiana (BERGER, LUCKMANN, 1999: p 57).

Se isso ocorre, a definição mais presente no cotidiano de nossa sociedade é aquela sintetizada pelos dicionários.[1] Sendo assim, vejamos então inicialmente a definição Aureliana para a palavra consciência que seria:

O atributo pelo qual o homem pode conhecer e julgar sua própria realidade;
 faculdade de estabelecer julgamentos morais dos atos realizados;
 conhecimento imediato de sua própria atividade psíquica;
 cuidado com que se executa um trabalho, se cumpre um dever;
 senso de responsabilidade;
 conhecimento noção.(Dicionário Aurélio, 1993: p.140).

Essa definição nos dá idéias que possuem uma certa complementaridade entre si. Contudo, o médico quando diz que o paciente está consciente não quer dizer a mesma coisa que o cidadão que se diz consciente, ou quando o patrão se refere a um funcionário como sendo cônscio de seus afazeres ou de uma mãe que se refere a seu filho como uma criança que tem consciência de como as coisas são. Mas as referências acima estão “no indivíduo” em cada situação apresentada nas referências do médico, do cidadão, do patrão e da mãe. São faces de um todo que é chamada consciência. Em momentos distintos o mesmo indivíduo experimenta faces diferentes que ficam em evidência de acordo com a situação. Mas a consciência em si estabelece-se a partir do ambiente em que o indivíduo está inserido, na interação desse indivíduo com o meio. Está na formação de seu caráter ou sua moral. Portanto, é social e historicamente definida. De certa forma a consciência assim colocada pode estabelecer uma certa relação de que o indivíduo compreende o mundo sob uma certa ótica. A ótica da sociedade em que ele vive. Essa definição tem por trás de si uma proposição de que: consciência é algo a que todos os indivíduos na sociedade têm acesso e a desenvolvem da mesma forma ao interagir no ambiente. A consciência seria algo compartilhado. Mas, entendida dessa forma, reafirmaria um status quo. A partir dessa definição falar-se em consciência crítica pareceria redundância, pois, todos os seres humanos socializados têm consciência tal qual definida acima. Mas esta perspectiva considera que a sociedade em que os indivíduos vivem, por sua vez, é homogênea. Esta compreensão de consciência está muito próxima a definição Durkheimiana para consciência coletiva:

Um sistema autônomo determinado de crenças, de sentimentos, de ideais e de valores próprios a uma sociedade. Mesmo se sua gênese se dá em relação à agregação, fusão, penetração mútua de consciências individuais, essa nova entidade transcende as partes que a compõem” (DURKHEIM, As regras do método sociológico).

Contudo, a sociedade não é homogênea. A constituição mesma de cada indivíduo é uma experiência bastante particular. Segundo Wallon, a emoção é o elemento original da formação da consciência e da subjetividade. Esta estabeleceria o elo de ligação entre o corpo sensível e a apreensão cognoscível dessa sensibilidade. Assim, a motricidade seria o tecido comum e original de onde procedem as diferentes realizações da vida psíquica.

 “O homem se acha entre duas superfícies de estímulos. Por intermédio da periferia sensorial, o meio dele solicita atos de adaptação ou de apreensão imediatas. Mercê do córtex cerebral, desenvolve o mundo da representação, das situações ideais, dos motivos inaturais. (Wallon, 197: p.54)

O pensamento vai buscar suas origens longínquas em funções que parecem encerrar estritamente o homem em si mesmo. Ao ocupá-lo com suas próprias atitudes, destas faz surgir um primeiro esforço de intuição subjetiva e de consciência: a atividade postural e sua plasticidade essencial. Compete às emoções mostrar o ciclo de atividades e de novas adaptações que contribuirá para a nascente sensibilidade.

Entre a tendência à generalização através de uma proposta de homogeneidade que está presente na sociedade e da heterogeneidade presente pela formação da consciência em cada indivíduo há um elo que define todos os seres humanos, que os define enquanto espécie. Os processos de adaptação dos seres humanos definem padrões de desenvolvimento que são em si válidos aos seres humanos. Na sociedade, existem padrões de adaptação que são reforçados de acordo com o ambiente em que o indivíduo está inserido. Este padrão da adaptação tende a ser homogeneizado na sociedade. É o que Berger e Luckmann denominam como processos de socialização, conservação e transformação da realidade subjetiva. O ambiente por usa vez não é o mesmo, mesmo em se tratando de uma única sociedade. Além do ambiente físico definido pela Natureza, há o ambiente cultural estabelecido pelas ações e produções humanas. O ambiente cultural também não é homogêneo. Há uma diversidade de ambientes sociais que se referem principalmente as diversidades econômicas, políticas e sociais que os seres humanos conseguem produzir e sua respectivas relações de dominação, exclusão, etc.

Assim, podemos evidenciar que há elementos racionais, emocionais e sociais na construção da consciência de cada indivíduo. O aspecto social surge naqueles elementos que são definidos pelo ambiente em que o indivíduo se insere. Estes elementos em si já estabelecem diferenciações na forma de construção da consciência. Utilizaremos então uma distinção para o que tratamos como consciência e consciência crítica. A primeira, seria definida nos termos acima descritos de uma certa objetivação de valores que a sociedade (ou uma parte dominante dessa sociedade) acha por bem que os indivíduos desenvolvam em sua subjetividade. Aquilo que chamamos consciência seria as generalizações encontradas na sociedade, que se cristalizam nas definições do dicionário. Consciência crítica seria um esforço individual de transcender esses valores e ampliá-los.

Tomemos como exemplo um sociólogo e um lavrador. O sociólogo (aumenos em princípio) é uma pessoa que conhece sua realidade melhor que o lavrador, pois pensar a sociedade e as relações que se desenvolvem nela são seu objeto de estudo e pesquisa Ele tem informações de um conteúdo específico que ao lavrador não estão acessíveis, bem como não são de seu interesse imediato. O lavrador tem que estar atento a informações que irão auxiliá-lo em sua jornada diária no trato da terra Contudo, ter informações específicas ou que poucas pessoas tem acesso não é sinônimo de consciência crítica. As informações são necessárias para que o indivíduo, ao apropriar-se delas, construa uma correlação coerente entre essas informações. A partir dessa correlação irá desenvolver um posicionamento diante dos fatos e das informações colhidas na sociedade. Quanto menor a quantidade de informação a que tem acesso, mais distorcida será a correlação que fará. A consciência crítica é a capacidade do indivíduo em estabelecer uma conexão entre os fatos cotidianos, estabelecendo uma coerência entre os fatos e de si mesmo inserido nesses fatos, como agente-paciente do processo de socialização. Além disso, a consciência crítica coloca-se em uma certa insatisfação em relação aos fatos e explicações apresentadas, estando sempre aberta a novas possibilidades.  Por vezes, fazer a leitura das lacunas e falhas apresentadas como explicações do social e das correlações entre os fatos é o essencial para se desenvolver a consciência crítica. Mas, quais são os elementos do meio que estimularam tal abertura? Qual o estímulo emocional que desencadeou esse posicionamento?

Dentro dessa perspectiva e dessa compreensão, a preocupação que nos colocamos é: como os sujeitos se formam quando o assunto é consciência crítica. Quais os processos que produzem sujeitos com tais características e não com outras?

Consciência é algo pessoal. Depende das crenças morais, éticas e racionais de cada um. Porém, quando se diz que seja crítica, poderíamos dizer que se aplica a estas crenças o crivo da razão liberta de preconceitos, sujeita à confirmação dos fatos. Mas a razão consegue libertar-se?

Segundo Berger e Luckmann, o pensamento é produto do meio em que o individuo se insere. Entender as relações entre os sujeitos e o mundo que constroem e a forma com que constroem nos permite entender o processo de formação do pensamento e, portanto de sua consciência. Então, o indivíduo consciente precisa conhecer o ambiente em que ele se situa, os elementos que interferem em seu posicionamento. Aplica-se uma compreensão racional inclusive sobre aquilo que está implícito no indivíduo, o meio que o originou. Desta forma, ao explicitar os próprios elos que orientam seu pensamento e sua ação, o indivíduo estaria mais próximo de uma possível consciência crítica.

Assim, um indivíduo crítico precisa estabelecer uma correlação entre as

suas crenças morais, éticas e racionais em um sistema coerente, e, desse sistema em relação a suas próprias ações e posicionamentos. Assim, estaria aplicando a estas crenças o crivo da razão contextualizada em seus preconceitos que sujeitam a observação e confirmação dos fatos.

Como executar tal tarefa?

Caldarti, ao analisar a pedagogia do movimento dos Sem Terra, refere-se ao MST como colocando sujeitos em movimento. Esse processo educaria e faria surgir os sujeitos e suas consciências.

O que estou propondo neste trabalho é que olhemos para a história da formação deste novo sujeito social chamado Sem Terra buscando enxerga nela uma pedagogia, ou seja, um modo de produzir gente, seres humanos que assumem coletivamente a condição de sujeitos de seu próprio destino, social e humano. Trata-se de uma pedagogia que tem como sujeito educador principal o MST, que educa os sem-terra enraizando-os em uma coletividade forte, e pondo-os em movimento na luta pela sua própria humanidade. Nesta dialética entre raiz, movimento e projeto, é possível ler algumas importantes lições de pedagogia” (CALDARTI, 2000, p.16).                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               

Se, é assim, seria possível dominar o jeito de ensinar e aprender a pensar criticamente?

Um indivíduo consciente neste sentido, necessariamente não precisa ter acesso a grande quantidade de informação (se bem que ajuda), mas sim precisa saber correlacionar essas informações, e mais importante, encontrar os furos contidos nas informações parciais e incompletas. Por isso, precisa de um certo grau de insatisfação, mas não necessariamente essa insatisfação irá movê-lo para querer mudar o mundo, ou mudar radicalmente a sociedade. Sendo assim, consciência crítica, não é sinônimo de radicalidade. Pressupõe, contudo, uma visão mais abrangente do mundo que o cerca. Necessariamente não diz respeito à inteligência ou bagagem cultural. Sendo que há indivíduos que conseguem uma correlação mais estruturada dos fatos, mesmo não tendo acesso a educação formal, desenvolvendo essas habilidades. Uma das condições que o leva a isso é o próprio desafio da sobrevivência, cuja situação inicial nega-lhe o direito de existir. Nesse sentido a insatisfação seria um estado de inconformidade com o estado de ignorância, miséria, abandono. A insatisfação manifesta-se em diferentes graus de sofisticação, de acordo com a afluência de quem a experimenta.

A consciência destas insatisfações não é completa se obscurecida pelos sistemas de crenças induzidos por outrem ou pelas veleidades de quem as experimenta. Chamamos veleidades porque a maior parte das pessoas, não sabendo o que realmente quer, não quer nada o suficiente para sacrificar seu comodismo imediato em prol do esclarecimento.

Por ultimo devemos observar que um estado de miserabilidade não significa que nele o indivíduo desenvolverá processos que levam a uma consciência crítica. O desenvolvimento da consciência crítica dar-se-á na media em que o indivíduo esteja em contato com outros indivíduos na mesma situação e que se disponham a dialogar. Segundo Berger e Luckmann, os indivíduos só tomam consciência de sua realidade através do diálogo com o outro que permite a própria objetivação.

(...) ao objetivar meu próprio ser por meio da linguagem meu próprio ser torna-se  maciça e continuamente acessível a mim, ao  mesmo tempo que se torna assim alcançável pelo outro(...) (BERGER, LUCKMANN, 1999: p.58)

Segundo um dos relatos de Richard Sennett em A Corrosão do Caráter, foi através do diálogo sobre suas condições existenciais que indivíduos envolvidos em um processo de reengenharia empresarial compreendessem suas experiências contextualizadas em um processo muito maior e mudassem seu posicionamento diante de seu “fracasso” profissional. Ainda que as discussões não os tivessem levado a entrar em um movimento radical de revolução social, estes indivíduos abandonaram uma compreensão simplista e imediatista sobre seu problema. Elaboraram a partir das discussões em grupo uma visão que os inseria em um processo de globalização, o qual não foram capazes de perceber anteriormente. Uma das possibilidades dessa falta de visão poderia ser a satisfação pessoal que a empresa onde trabalhavam lhes proporcionava. Sendo assim, não estava colocada para eles uma motivação ( a insatisfação) para ampliar ou modificar suas perspectivas e análises sobre os processos que estavam ocorrendo mundialmente e em como esses processos afetariam mais cedo ou mais tarde suas vidas, como de fato ocorreu.

Em suma, a concepção aqui apresentada para consciência crítica implica uma concepção particular, ainda em fase de elaboração. Não pretende colocar um ponto final na construção desse conceito, mas apresentar um caminho que ainda está em desenvolvimento. Este caminho coloca uma primeira percepção para a consciência, seguindo para uma perspectiva que coloca este conceito merecedor de uma ampliação. Apresenta ainda a necessidade da referência do conceito na sociedade. Isto porque para a compreensão de processos concretos, que são complexos, não se encontravam nas definições filosóficas, psicológicas ou mesmo sociológicas anteriores uma definição que satisfizesse tal complexidade.


[*] É Socióloga, docente efetiva da Universidade do Estado de Mato Grosso – Unemat, mestre em Educação e doutoranda em Educação pela Universidade Estadual Paulista – Unesp campus de Marília/SP.

Notas:

[1] Ainda que se considerem as observações de Vygotsky acerca da predominância do sentido sobre o significado no desenvolvimento da fala interior nos indivíduos, onde : “o significado é apenas uma das zonas do sentido, a mais estável e precisa. Uma palavra adquire o seu sentido no contexto em que surge: em contextos diferentes, altera o seu sentido. O significado dicionarizado  de uma palavra nada mais é do que uma pedra no edifício do sentido,  não passa de uma potencialidade que se realiza de formas diversas na fala.”  (VYGOTSKY, s/d, p.125) ,  em relação a cristalização de definições sociais, as definições dicionarizadas são um importante parâmetro.

 

Bibliografia

BERGER, Peter & LUCKMANN, Thomas 6a edição. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 1985.
CALDARTI, Roseli Salete. Pedagogia do movimento Sem Terra. Petrópolis/RJ: Vozes, 2000.
DICIONÁRIO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, FGV. S/d.
DICIONÁRIO AURÉLIO, Folha de São Paulo: 1993.
DURKHEIM.E.As regras do método sociológico.
SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: conseqüências pessoais do trabalho no novo capitalismo.São Paulo: Record, 1999.
WALLON, Henri. As origens do caráter na criança. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1971.
WALLON, Henri. A evolução psicológica da criança. Rio de Janeiro: Ed ANDES, s/d.
VYGOTSKY, L.S. Pensamento e Linguagem.Martins Fontes. S/d.