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por FABIANA
GONÇALVES BARBOSA
Mestre
em Oceanografia Física, Química e Geológica – FURG.
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Metais
Traço nas Águas de Superfície do Porto da Cidade do Rio Grande (Estuário
da Lagoa dos Patos)
Fabiana
Gonçalves Barbosa
Resumo:
Este estudo foi executado para avaliar os teores de metais traço na
fração total (Cd, Cu, Pb e Zn) de águas superficiais do Porto da
cidade do Rio Grande. Amostras foram coletadas em 9 locais agrupados
em 3 regiões, durante janeiro a julho de 2000. As análises dos
metais foram por método de EAA-FG, após digestão ácida da
amostra de água. Os resultados em regime de vazante mostraram
concentrações relativamente elevadas de Cd, Cu e Pb (0,17; 3,25 e
1,75 µg.L-1, respectivamente). No regime de enchente,
foi encontrado o maior teor de Zn (8,5 µg.L-1). Dentre
as regiões consideradas, a Região A mostrou as maiores concentrações
de Cd, Pb e Zn (0,17; 1,57 e 7,77 µg.L-1,
respectivamente). O Cu apresentou em maiores concentrações na Região
B (4,35 µg.L-1), enquanto
que a Região C não foi detectada altas concentrações de metais
traço.
Palavras-chave:
Estuário. Lagoa dos Patos. Metais
traço.
Abstract:
This
study was carried out to evaluate the trace metal in the total
fraction (Cd, Cu, Pb and Zn) of superficial water from the Harbour
of Rio Grande City. Samples were collected at 9 points contained in
3 regions, during January to July of 2000.
The analyses of the metals were for method of GF-AAS, after
digestion acid of the sample of water. The results in flood event
showed relatively elevated concentrations of Cd, Cu and Pb (0,17;
3,25 and 1,75 µg.L-1, respectively). In the ebb event,
it was found the largest of Zn (8,5 µg.L-1). The Region
A showed the largest concentrations of Cd, Pb and Zn (0,17; 1,57 and
7,77 µg.L-1, respectively). The Cu presented in larger
concentrations in the Region B (4,35 µg.L-1), while the
Region C was not detected high concentrations of trace metals.
Key-Words:
Estuary.
Patos Lagoon. Trace
metal. |
O
Porto do Rio Grande é o porto marítimo mais meridional do Brasil,
localizado na margem oeste do Canal do Rio Grande. É o porto de melhores
condições geográficas e de infra-estrutura para o escoamento de todo o
Rio Grande do Sul e norte da Argentina (NIENCHESKI et
al., 2000), sendo de grande importância para a economia do município,
do Estado e do País, além de ser o terceiro porto mais importante do
Brasil, atrás apenas dos Portos de Santos e do Rio de Janeiro.
A
área hídrica portuária encontra-se enquadrada na Classe C das águas
salobras (FEPAM, 1995), segundo a legislação ambiental brasileira (CONAMA,
1986). Na Classe C se enquadram águas destinadas à navegação
comercial, à harmonia paisagística, à recreação de contato secundário.
Em
17 de março de 2005, foi publicada pelo Diário Oficial da União uma
nova resolução do CONAMA (Resolução n°
357), nessa nova resolução as águas salobras de Classe C são
denominadas como águas salobras Classe 2.
O
presente estudo teve como objetivo avaliar os teores de metais traço (Cd,
Cu, Pb e Zn) na fração total em águas superficiais do Canal de Acesso
ao Porto do Rio Grande.

Figura 1 – Localização da área de
estudo
Material
e Métodos
Amostragem
Amostras
de água superficial foram coletadas em 9 pontos dispersos na área do
Canal de Acesso ao Porto do Rio Grande. Essas amostragens foram de janeiro
a junho de 2000, totalizando 54 campanhas.
As
amostragens foram realizadas em cada uma das condições hidrológicas enfocadas
nesse presente estudo, conforme mostra a Tabela 1, resultantes da combinação
entre dois regimes hídricos ocorrentes no estuário (enchente e vazante)
e cada uma das 3 faixas de salinidade das águas superficiais do Porto de
Rio Grande, definidas como sendo: salinidade de 0 a 5 – água doce;
salinidade de 5 a 20 – água mixohalina; salinidade > 20 – água
salina.
Parâmetros e Métodos
A
temperatura da água, salinidade e pH foram determinados “in
situ”, usando termômetro de mercúrio, salinômetro de indução e
pH-metro respectivamente. O material em suspensão (MS) foi analisado pelo
método gravimétrico e uso de filtros de acetato de celulose com 0,45µm
de porosidade (Strickland e Parsons, 1972).
Para
a determinação do teor total de Cd, Cu, Pb and Zn as análises
foram realizadas usando espectrofotometria de absorção atômica (EAA)
com atomização eletrotérmica em forno de grafite, após digestão ácida
da amostra de água (APHA, 1989). O instrumento utilizado foi AAS5-ZEISS.
Regiões
Amostradas
Para
um melhor entendimento e interpretação dos dados, os pontos amostrados
foram agrupados em três regiões ao longo do Canal de Acesso, conforme
mostra a Figura 1: Região A – pontos de 1 ao 3, região norte do canal;
Região B – pontos de 4 ao 6, região central do canal; Região
C – pontos 7 ao 9, região sul do canal.
Análises
Estatísticas
Para
caracterização das águas superficiais foi aplicada estatística aos
dados obtidos no estudo usando o software Statistica versão 5.1 através
dos seguintes métodos: análise estatística descritiva e regressão
linear simples.
Resultados
Parâmetros
Físico-Químicos
As
Faixas de Salinidade da Água em dois diferentes Regimes Hidrológicos do
Estuário e MS
No
mês de janeiro até março observa-se a presença de águas salinas,
tornando-se, a partir de então, mixohalinas no período de outono e
inicio de inverno quando um decréscimo muito importante foi evidenciado,
baixando a salinidade para valores menores que 5, até o mês de junho,
conforme mostra a Tabela 1.
Tabela
1 - Datas das amostragens concretizadas para cada faixa de salinidade. Ao
lado de cada data cita-se a direção do vento do dia da coleta.
Faixas
de Salinidade
|
|
0
a 5
|
5
a 20
|
>20
|
Enchente
|
|
|
18.01.00
(SE)
25.02.00
(SE)
|
Vazante
|
27.06.00
(NE)
|
26.04.00
(N-NE)
30.05.00
(NO)
|
30.03.02
(NE-E)
|
(E=
leste; NE = nordeste; NO = noroeste; N = norte; SE = sudeste)
O
MS apresentou uma diferença entre os regimes de vazante (média de 19,92
mg.L-1) e enchente (média de 17,01 mg.L-1),
conforme mostra a Tabela 2.
Tabela 2 - Parâmetros estatísticos de média
aritmética, mediana, mínimos e máximos de MS (mg.L-1) das águas superficiais do Porto do Rio
Grande, nos regimes de enchente (E) e de vazante (V).
região
|
N
|
mediana
|
média
|
mínimo
|
máximo
|
média
global
|
A
MS
(E) B
C
|
6
6
6
|
11,00
24,02
20,60
|
13,23
19,28
18,53
|
7,60
3,60
8,60
|
24,80
33,20
28,80
|
17,01
|
A
MS
(V) B
C
|
6
6
6
|
8,50
16,00
23,80
|
19,26
18,08
22,43
|
7,20
9,00
8,00
|
34,20
31,60
49,60
|
19,92
|
Temperatura
e pH
Os
maiores valores de temperatura ocorreram no regime de enchente, período
de verão (média de 27,92 °C),
com declínio no regime de vazante, período de inverno (média de 17,61 °C),
conforme mostra as Tabelas 3 e 4.
Tabela
3 - Parâmetros estatísticos de média aritmética, mediana, mínimos e máximos
de temperatura (°C) e pH das águas superficiais do Porto do Rio Grande, no regime de
enchente.
região
|
N
|
mediana
|
média
|
mínimo
|
máximo
|
média
global
|
A
T B
C
|
6
6
6
|
24,00
24,00
24,50
|
35,28
24,00
24,50
|
23,00
24,00
24,00
|
25,00
24,00
25,00
|
27,92
|
A
pH
B
C
|
6
6
6
|
8,00
8,05
8,10
|
8,01
8,08
8,10
|
7,70
7,70
7,80
|
8,30
8,60
8,50
|
8,06
|
Os
resultados de pH evidenciam o caráter fracamente alcalino das águas no
regime de vazante (média 7,81) e de enchente (média 8,06), conforme
mostra as Tabelas 3 e 4.
Tabela
4 - Parâmetros estatísticos de média aritmética, mediana, mínimos e máximos
de temperatura (°C) e pH das águas superficiais do Porto do Rio Grande, no regime
de vazante.
região
|
N
|
mediana
|
média
|
mínimo
|
máximo
|
média
global
|
A
T B
C
|
6
6
6
|
18,50
17,50
18,50
|
17,58
17,25
18,00
|
14,00
14,00
14,00
|
21,00
20,00
21,00
|
17,61
|
A
pH B
C
|
6
6
6
|
7,85
7,97
8,04
|
7,66
7,86
7,93
|
6,50
7,31
7,45
|
8,22
8,19
8,18
|
7,81
|
Metais
Traço
O
Cd apresentou uma variação média de 0,13 a 0,17 mg.L-1
nos regimes de enchente e vazante, respectivamente.
Para o Cu foi observado um aumento de 1,88 mg.L-1
(enchente) para 3,25 mg.L-1
(vazante). O Pb variou, em média, de 1,02 em enchente a 1,75 mg.L-1
vazante. Ao contrário dos outros elementos, Zn teve sua maior média
no regime de enchente de 8,5 mg.L-1
em relação ao regime de vazante de 6,08 mg.L-1.
Espacialmente,
as maiores concentrações de metais traço ocorreram na Região A (0,17
µg.L-1 de Cd, 1,57 µg.L-1 de Pb e 7,77 µg.L-1
de Zn), com exceção ao Cu, onde a maior foi observada na Região B (4,35 mg.L-1
de Cu), conforme mostra a Figura 2.

Figura
2 – Distribuição do Cd, Cu, Pb e Zn (fração total) nas regiões de
estudo do Porto do Rio Grande.
Em
uma subseqüente análise, a relação dos metais traço com a salinidade
foi conduzida usando análise de correlação linear, conforme mostra a
Figura 3. As concentrações de Zn mostraram-se baixas relações com a
salinidade, enquanto que as de Cd, Cu e Pb foram positivamente
relacionadas com a salinidade.




Figura
3 - Metais na fração total em função da salinidade.
Discussão
Parâmetros
Físico-Químicos
Os
valores de salinidade, temperatura (T) e pH foram semelhantes aos obtidos
em outros estudos realizados na região estuarina (WINDOM et
al., 1999; NIENCHESKI & BAUMGARTEN, 2000; DIAS, 2002; PEREIRA,
2003).
Os
resultados de MS apresentam-se dentro da faixa de concentração
considerada normal para esse estuário (NIENCHESKI et al., 1999; WINDOM et
al., 1999). As altas concentrações de MS ocorreram na presença de
águas doces, conforme mostram as Tabelas 1 e 2, que podem ser atribuídas
a alta carga de MS das águas oriundas do norte da lagoa, que escoam
intensamente pelo canal (CALLIARI & ANTIQUEIRA, 2005). Nas Regiões,
as menores concentrações de MS associaram-se significativamente às
maiores salinidades, conseqüência de que a água salgada é pobre em
suspensões.
Metais Traço – Regime de Enchente e Vazante
Vazante
Ocorreram
as maiores concentrações de Cd, Cu e Pb, conforme mostra a Figura 2. A
positiva correlação destes metais com a salinidade, conforme mostra a
Figura 3 evidencia mais elementos metálicos neste regime hídrico, que
geralmente predomina no inverno, quando o nível da Lagoa é geralmente mais
alto, dificultando a entrada da água costeira e resultando na predominância
de águas de baixa salinidade (MÖLLER et
al., 2001).
Enchente
Houve
maior diminuição de Cd, Cu e Pb, conseqüência da maior dispersão dos
poluentes favorecida pela
entrada da água marinha. A ausência nas águas por Zn manteve-se,
entretanto, ao contrário, observou-se que os valores máximos ocorreram
neste regime, refletindo a presença de forma fraca de aportes antrópicos
deste metal, conforme mostra a Figura 2, uma vez que ocorreu a independência
da concentração de Zn com a salinidade, conforme mostra a Figura 3.
Uma
fonte antrópica de Zn que pode ser representativa é o deflúvio
superficial urbano (“runoff” urbano) que, em geral, contém poluentes
que se depositam na superfície do solo (Al, Mn e Zn) (JESUS et
al., 2004). Além disso, metais associados ao
desgaste de lonas e freios ou outros componentes do solo, podem
acumular-se nas ruas, valas, bueiros, sendo então arrastados para os
cursos d’água. Outra problemática refere-se à poluição veicular, além
do Fe outros elementos estão presentes na composição natural dos
combustíveis, e muitos destes (Zn, Mg, Ca) são utilizados como aditivos
da gasolina e do óleo do motor para evitar a oxidação e auxiliar a
lubrificação, sendo liberados para a atmosfera através dos gases de
exaustão dos veículos.
Assim
sendo, as contribuições metálicas de Zn associadas a este regime de
amostragem podem estar relacionadas ao acúmulo de partículas no solo ao
longo do tempo, decorrente do uso da auto-estrada que conta com tráfego
intenso e com a ocorrência de chuvas podem carrear estas partículas para
o meio aquático.
Metais Traço – Regiões Estudadas
Região
A
Engloba
as instalações do Porto Novo e a entrada do Saco da Mangueira na margem
oeste do Canal de Acesso e na margem leste a cidade de São José do Norte
(cerca de 27.000 habitantes). Esta região recebe maior aporte dos efluentes
doméstico, pluvial e misto através do Saco da Mangueira e efluentes
pluviais (LAGO et al., 2004;
ALMEIDA et al., 1993) juntamente
com a influência significativa de atividades portuárias nesta região.
Região
A apresenta, teoricamente, uma taxa de renovação de água menor do que
as Regiões B e C, por estar mais afastado do Oceano Atlântico. Isto
indica um elevado aporte de água doce e uma baixa mistura com a água
mais salina. O maior tempo de residência das águas propicia a retenção
dos elementos lançados na nesta região.
As
médias das concentrações de Cd, Pb e Zn foram altas, conforme mostra as
Figura 2, estes resultados indicam a contribuição antrópica de metais
pesados para as águas superficiais na Região A.
VARMA (2000) citam os esgotos domésticos como fonte de Cd para o ambiente
aquático. As águas da entrada do Saco da Mangueira são receptoras do
principal efluente doméstico (Sistema Centro) da cidade, sendo que este
atende cerca de 20.000 residências, o qual é lançado de forma
ininterrupta (BAUMGARTEN et al.,
1998).
O
Zn é um dos elementos mais abundantes em esgotos domésticos (SALOMONS
& FÖRSTNER, 1984). Além desta fonte potencial de Zn para estuário,
pode ser citada também a lixiviação das bacias de drenagem (VARMA,
2000). Além disso, próximo à área portuária pode-se encontrar outras
prováveis fontes, tais como resíduos resultantes da deteriorização de
ligas metálicas da construção civil (visto que o Zn pode ser encontrado
em tintas e pigmentos) e de estruturas metálicas galvanizadas, onde o Zn
é usado como uma camada protetora em superfície de ferro para prevenir a
corrosão (VARMA, 2000).
Região
B
Em
torno desta região existem atividades portuárias e industriais
(fertilizantes, extração e refino de óleos vegetais) que podem
ser considerada como uma fonte de metais para as águas marginais (NIENCHESKI
& BAUMGARTEN, 2000).
A média da concentração de Cu foi alta, apresentando os
maiores valores em relação às outras regiões estudadas, conforme
mostra a Figura 2. De acordo com Baisch (1987), as indústrias de
fertilizantes também contribuem através dos resíduos minerais
resistentes ao tratamento industrial de rochas fosfatadas, utilizadas na
fabricação de fertilizantes.
Região
C
Possui grande renovação das águas devido à proximidade com
oceano e teoricamente sem aporte de efluentes (LAGO et al., 2004; ALMEIDA et al.,
1993). A Região C pode ser considerada
relativamente limpa, conforme mostra a Figura 2, em função da
hidrodinâmica da região.
Conclusão
Os
resultados mostraram que a qualidade das águas superficiais do Porto do
Rio Grande é diferente para os dois regimes hidrológicos (vazante e
enchente) e regiões (A, B e C). A entrada de água marinha, livre de
contaminantes, favoreceu a diluição elementos metálicos. Enquanto que
entre as regiões, a Região A por estar mais afastada do oceano,
apresentou maiores concentrações. Todos os valores de Cd, Pb e Zn
estiveram abaixo dos limites máximos pela legislação vigente.
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